Estou in love com minha fase caseira. Hoje coloquei uma calça jeans, um moleton e fui ao cinema. E nunca me senti tão feliz por isso, apesar da dor de cabeça e do receio de ter contráido a gripe A N1H1.
Eu e Malu assitimos A Garota Ideal, e não achei o filme nem um pouco bizarro como muita gente comentou. Um cara que compra uma boneca de plástico do tamanho normal de uma mulher e a adota como namorado é muito menos esquisito do que ir ao Baixo Gávea ás 11 da noite e ver aquele povo todo arrumado, impecável, EM PÉ de salto alto, fazendo social. As pessoas são as mesmas, sempre! Vários artistas er outro tentando ser, cineastas promissores, gente cool que sabe um pouqinho de filosofia e assiste documentários cults da Nigéria. Aiiii que canseira. Nada contra. Eu gosto das gentes, não importa o tipo. Mas, como diz a Malu: quem são essas pessoas? Elas nunca parecem relaxadas, estão sempre com aqueles olhos atentos para serem vistos, parecem de plásticos. Eu juro que a boneca de plástico do filme era mais humana do que muita gente. E olha no enterro dela no filme eu chorei muito.
Ai como é bom estar em casa.