Estou emburrecendo de vez! Juro.
E sem paciência para nada, um execsso de fúria tranborda de mim e esbarra por onde passo. Quebrei inclusive um copo de vidro na minha mão quando fui lavá-lo.
na verdade devo estar muito infeliz.

AHH, a entrevista da Creuza saiu no Blog do Plástico Bolha.
http://jornalplasticobolha.blogspot.com/2009/04/leituras-esparsas-enfermeira-creuza.html

Seria ótimo se alguém aparecesse lá só para dizer alguma coisa. Assim garantimos minhas entrevistas semanalmente.


O mais engraçado de fazer entrevista é que sou uma péssima entrevistadora. Fico tão tensa, tão nervosa. tenho que elaborar um personagem.Amo o momento antes e depois da entrevista. Elaborar as perguntas e depois transcrever acrescentando introdução é uma delícia. Quando se faz uma entrevista você tem que estar sempre conduzindo a conversa, e eu sou tímida demais para isso. Ás vezes eu fico tão nervosa que enquanto a pessoa fala eu fico correndo atrás das palavras dela igual uma louca ( tudo isso numa histeria mental) para ter logo uma outra pergunta pronta. Entendem? Uma vez, quando entrevistei o Augusto, neto do Tancredo Neves, ele concluiu uma resposta e eu não tinha mais NADA para perguntar. Ficou um silêncio e quando fui ouvir a fita no gravador só ouvia o barulho da festa, eu e ele sem dizer nada. Foi engraçado. Claro que nem sempre isso acontece, algumas vezes falo tanto que parece que sou eu a entrevistada.
Entrevistar banda é mais fácil. São várias pessoas falando, o assunto nunca morre. Tenho sempre que encerrar porque vira um papo que se deixar estica até não poder mais.
Mas é um sufoco, sufoco bom. Sempre dá nervosismo, porque eu quero tirar o melhor da pessoa, e isso só depende de quem pergunta, ou seja, de mim! É uma questão de encontrar a chave certa, porque cada pessoa tem uma coisa especial, espécie de fenda, sabe? Então você tem que encontrar na hora, rapidamente, uma chave que sirva e funcione com aquela pessoa.
Claro que até hoje não consegui fazer uma entrevista muito digna,mas estou praticando.