Hoje na faculdade e na rua só vi gente tossindo e espirrando. Até o Prédauter está com uma prostração. Parece que todos estão gripados, eu ia tomar minha coca zero rotineira, mas achei melhor tomar o que menos gosto: suco de laranja com mamão. Afinal, se eu pegar a gripe suína é bom que pelo menos eu prepare meu organismo, alimentando- o com muitas vitaminas, etc. Só não foi possível tomar o suco da luz, porque a fila estava enorme. O suco da luz faz parte do Biochip, prática alimentar que germina as sementes, fazendo com que esta seja 20.000 vezes mais nutritiva do que um alimento que passa pelo calor do fogão. Ex: ervilhas. Nada de que tenha química e carne é consumido pelos adeptos do Biochip. Nenhum deles toma remédio também. Eles são pessoas extremamentes saudáveis e fortes. Eu já germinei grão de bico, coloquei na sala e ficou ótimo. Outra semente que germinei foi a de girassol. Mas essa acabou brotando que nem feijão em algodão, depois jogquei num vaso antigo com terra e o girassol cresceu. Foi uma das maiores emoções desse ano de 2009. O Girassol foi crescendo e eu tive pena de comer a planta ( já que o indicado é comer a folha- a flor não cresceu precisava de mais espaço, sei lá). Criei um vínculo super forte com meu pé de Girassol. Eu lembro que quando eu ficava o dia inteiro sem falar com ele, juro, ele murchava. Aí era só ir lá falar com ele para parar de ser tão carente, que eu só estava um pouco ocupada, mas que pensava nele constantemente. No dia seguinte ele estava radiante. Confesso também que fui chorar muitas vezes no pé de girassol, eu olhava para aquela planta verdinho clarae ficava tudo mais tranquilo na miha vida. Depois de muitas semanas de relação harmoniosa, ele começou a adoecer, eu sentia, era só olhar para ele. Algumas partes começaram a ficar secas. Fiquei apavorada e levei para o jardineiro do prédio que pediu para deixar o vaso com ele. Fui para casa sem o Girassol, aflita, será que tinha jeito? Era o fim? No fim do dia o jardineiro interfonou e disse que eu podia ir lá buscá-lo. E lá estava meu girassol, com uma cara meio abatida, mas o jardineiro disse que ele ia ficar ótimo, mas é que a terra estava toda contaminada. Fiquei muito assustada e agradeci aquela santa alma por salvar meu Girassol.
Dois dias depois eu ia para Minas e aí surgiu um problemão. O que eu faria com o Girassol, ele não podia ficar sozinho! Todos da casa estavam viajando. Liguei para minha mãe e perguntei se podia levar comigo e inclusive se ele podia morar por lá, poderíamos plantar no jardim com as outras flores e quem sabe até brotaria a flor? Vida na cidade é desgastante para flor. Mas aí minha mãe disse que não gosta de girassol, que não era por mal. Depois vim a saber que numa fase muito difícil da vida, ela passava todo dia por um girassol. Claro que entendi perfeitamente, ela queria ficar longe de qualquer girassol que fosse. Eu também tenho essas coisas e inclusive não escrevo com caneta preta.
Meus amigos estavam aqui em casa na véspera da viagem e decidimos, depois de uma longa reunião de cúpula, que ele ficaria na casa da Malu. Foi nesse dia também que batizei meu girassol de Jean, em homenagem a um amigo que estava ausente na reunião lá de casa. Fechei as janelas, tranquei as portas, peguei as malas e o Jean. Eu nem sabia que eu ia ficar tanto tempo sem vê-lo,
Engraçado que quando tranquei a porta de casa eu não sabia que minha volta ia ser de um jeito que nunca imaginei na minha vida. De qualquer forma comecei toda essa história por causa de sementes. Germinadas então, podem dar muita história.


Então quer dizer que você ach que não sei quem você é... Se eu fizer então uma lista de 200 pessoas, pode ser que eu acerte?
Vamos ver se meus estudos de psicolinguística prestam ou não.




AHHHH, é claro que eu acredito!! Eu tenho uma amiga que também teve palpitações por um tal de pintudo, era assim que ela chamava o menino, porque claro, ele tinha pintas espalhadas pelo rosto!!! Eu vou tirar tudo da catatumba, mais tarde vou ver se posto da quarta até a sexta série. Ontem eu ri muito lembrando das bobagens, como era bom!! Quer dizer... ainda se trata de bobagens, e ainda é bom também né??

Realmente Prédauter, inclusive já passou pela minha cabeça se você não seria um psicopata. Aliás, como descobriu agora que sou Alice Ferrie? eu não sou.
De qualquer forma, é tudo muito bizarro. Ah, sem deixar de mencionar um detalhe: se eu descobrir que você é uma das pessoas que penso ser, vc está ferrado!

Parece que existem dois casos suspeitos de gripe suína aqui no Rio. Parece que vai virar, se já não é, uma pandemia.
Tenho pensado bastante nisso, não necessariamente com medo, mas o fato de ocorrer uma peste assim em pleno século XXI, pessoas andando de máscaras... A gente não vale nada mesmo.




Hoje conheci mais uma leitora, ela é do Sul. Que alegria!! Já tenho leitoras aqui perto, do nordeste e agora lá de baixo!
Muita gente me pergunta se as histórias da Alice são baseadas em fatos reais. Claro que tem muitas coisa que puxei da memória, algumas situações são idênticas, outras inventei do jeito que gostaria que tivesse acontecido comigo. E claro, me vinguei da Turma da Lama que realmente existiu fia questão de ser também fiel aos nomes. Na verdade o Tomás, o Mariano e o Alexandre ficaram muito felizes com essa homenagem que fiz a eles. Eu sofria muito com todas as implicância deles, e sempre fui aquela menina que nunca levou nada na esportiva, era começar a brincar comigo que eu ficava vermelha e atirava fogo pra tudo quanto é lado, então claro, eles caíam em cima de mim!
Estou aqui lembrando de todo meus histórico afetivo, montando um baú de recordações, como dou risada de lembrar. A gente às vezes se esquece de tudo que viveu, é muita coisa!
É claro que minha vida, já desde o início estava fadada às relações mais estranhas e cheias de crises nervosas.
O primeiro menino por quem fui apaixonada se chama Bernardo, eu estava na terceira série e ele era meu tudo. Eu não sabia o que isso significava, nem sabia direito o que era gostar de algum menino, só sabia que achava ele LINDO de morrer e tudo que ele fazia era LINDO também. Tudo que ele fazia era o máximo e eu sonhava o dia em que ele me pedriria em namoro.
Um belo dia uma amiga da classe me chamou e disse:
- Camila, o Bernardo quer namorar com você!
- HUM?- Meu coração disparou pela primeira vez na vida, eu senti meu rosto ficar vermelho, então gostar de alguém era uma coisa que a gente sentia no corpo também? Que coisa esquisita!
- Então, ele vai te mandar um bilhete durante a aula perguntando se você quer namorar com ele, mas ele só disse que manda se você disser SIM.
Eu não acreditava naquilo que eu estava ouvindo! O Bernardo era minha alma gêmea de verdade e ele sentia a mesma coisa que eu sentia por ele e tal, Meu Deus, era muita emoção para uma menina, sei lá, de oito anos? Era um sonho se concretizando.
- Mas é claro que vou responder SIM - disse para minha amiga.
Dito e feito. Duranta a aula, um movimento, um clima diferente ocupava aquela sala. Enquanto a professora falava qualquer coisa que eu não entendia, um bilhete percorria as carteiras, e sim, ele chegou até mim, o tal bilhete, o primeiro pedido OFICIAL de namoro, eu estava virando uma MULHER desejada!
Abri o bilhete e com aquela letra toda horrorosa de menino. Lá estava o pedido " Quer namorar comigo". Era uma questão múltipla escolha porque haviam dois quadradinhos, um para marcar NÃO e outro para marcar SIM.
Eu abaixei minha cabeça e fiquei ali contemplando o papel, lendo mil vezes aquela frase tão simples, mas que para mim significava um turbilhão de novidades e emoção.
Peguei minha lapizeira rosa de ursinhos e respondi NÃO para o maior amor da minha vida. Eu fracassei na minha primeira decisão. Não sei bem se foi um fracasso, mas foi a primeira traição comigo mesma. Claro que não chega a ser tão profundo e dramático assim, mas a questão é que optei dizer NÃO para o Bernardo.
Depois, o mesmo movimento que o bilhete fez para chegar até mim, fez para chegar até ele. Eu fiquei observando de rabo de olho qual seria a reação dele, o coração batendo a mil, agora por causa de outro sentimento que eu ainda desconhecia. Que droga eu tinha feito? E pior, não tinha como voltar no tempo! Minha primeira atitude
amorosa- completamente-idiota aos oito anos!
Ele se levantou, amassou o bilhete e foi até a lixeira. Arremessou o pedido de namoro agora em forma de papel com a maior força do mundo, e aí nosso amor foi para o lixo. Depois passou por mim, me fuzilando com os olhos. Foi o primeiro olhar- fuzilamento que recebi, assim tão diretamente na cara.
E claro, eu continuei completamente apaixonada por ele.

Mas depois passou e percebi que era só o começo de uma grande jornada! Nossa, não tem explicação de como é sofrido e ao mesmo tempo maravilhoso passar por tantas descobertas!

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Ilana, nós não somos amigas do orkut??
Tudo indica que o lançamento será no final de maio. Eu espero que você possa ir sim, porque estou tramando um lançamento bem diferente, se tudo der certo será muito divertido!
Demorou muito tempo para me desvincular da história de No mundo da Lua, afinal, tanto tempo elaborando uma história, morando com todos os personagens na sua cabeça, eu achei que quando terminasse ia ser um alívio, mas não, foi um sufoco! Eu eu já estou morrendo de saudade da Lua e dos personagens do livro, tanto é que antes de dormir, em vez de ficar pensando no menino por quem eu estou apaixonada( até porque não existe nenhum!)... sabe como é isso né? A gente fica rolando de um lado para o outro na cama, só imaginando o príncipe de nossas vidas! Pois então, em vez disso, fico imaginado o meu livro. Vejo a hitória como se fosse um filme mesmo, e fico lá horas pensandoe sonhando com o dia em que vou chegar em casa e ver o pacote da Editora com meus livros prontinhos, fico matutando se deveria ter acrescentado isso ou aquilo, se devia ter retirado outra parte... é uma confusão de sentimentos! Mas não tem jeito, depois que a gente escreve está escrito e é do mundo.

Prédauter, é duro admitir, mas tudo que fiz foi ouvir seu conselho. não misturarei laranjas com bananas como diz minha professora de Latim Miriam ( num dos enismanetos para entedermos a lógica da língua latina).
Mas para fazer outro blog e etc, acho que não... melhor não inventar mais moda.







Essa foi a primeira ilustração feita para a personagem Lua. Eu achei lindo de cara, mas eu pedi para a Isabela desenhar de novo porque eu queria a Lua morena e de cabelo mais longo. Não foi frescura não, quando vocês chegarem na metade do livro vão entender o motivo. Geralmente são os leitores que desenham com a própria imaginação os personagens dos livros, mas como ele já é tooooodo ilustrado queria que tivesse a ver com o modo que descrevi a personagem. Só isso! Até porque acho que quem tem esse nome só pode ser morena.
O livro ia ser todo preto e vermelho também( como os números de páginas drobaram a editora resolveu que tinha que economizar com a tinta!!), mas eu pedi para trocar por outra cor. Achei preto e vermelho meio sei lá, pra baixo, meio flamenguista demais.



PSSSSSSSSSSSS:
O pior que não tem nem como falar na sua cara, fico aqui bufando para os fantasmas. é, realmente poderia ser uma coisa mais profissional, "entendível", mas acho que desisti de toda essa história. Pelo menos por enquanto. Aliás, o que você faz da sua vida, para ser assim tão plausível, antenado,correto, metódico e afrescalhado?

Agora definitivamente vou deixar de lado porque isso aqui não é para conversas paralela .






Estou emburrecendo de vez! Juro.
E sem paciência para nada, um execsso de fúria tranborda de mim e esbarra por onde passo. Quebrei inclusive um copo de vidro na minha mão quando fui lavá-lo.
na verdade devo estar muito infeliz.

AHH, a entrevista da Creuza saiu no Blog do Plástico Bolha.
http://jornalplasticobolha.blogspot.com/2009/04/leituras-esparsas-enfermeira-creuza.html

Seria ótimo se alguém aparecesse lá só para dizer alguma coisa. Assim garantimos minhas entrevistas semanalmente.


O mais engraçado de fazer entrevista é que sou uma péssima entrevistadora. Fico tão tensa, tão nervosa. tenho que elaborar um personagem.Amo o momento antes e depois da entrevista. Elaborar as perguntas e depois transcrever acrescentando introdução é uma delícia. Quando se faz uma entrevista você tem que estar sempre conduzindo a conversa, e eu sou tímida demais para isso. Ás vezes eu fico tão nervosa que enquanto a pessoa fala eu fico correndo atrás das palavras dela igual uma louca ( tudo isso numa histeria mental) para ter logo uma outra pergunta pronta. Entendem? Uma vez, quando entrevistei o Augusto, neto do Tancredo Neves, ele concluiu uma resposta e eu não tinha mais NADA para perguntar. Ficou um silêncio e quando fui ouvir a fita no gravador só ouvia o barulho da festa, eu e ele sem dizer nada. Foi engraçado. Claro que nem sempre isso acontece, algumas vezes falo tanto que parece que sou eu a entrevistada.
Entrevistar banda é mais fácil. São várias pessoas falando, o assunto nunca morre. Tenho sempre que encerrar porque vira um papo que se deixar estica até não poder mais.
Mas é um sufoco, sufoco bom. Sempre dá nervosismo, porque eu quero tirar o melhor da pessoa, e isso só depende de quem pergunta, ou seja, de mim! É uma questão de encontrar a chave certa, porque cada pessoa tem uma coisa especial, espécie de fenda, sabe? Então você tem que encontrar na hora, rapidamente, uma chave que sirva e funcione com aquela pessoa.
Claro que até hoje não consegui fazer uma entrevista muito digna,mas estou praticando.




A gripe suína pode virar uma epidemia em escala mundial. Sinal de alerta nos países. No Brasil há suspeita de dois casos. Na PUC está cheio de mexicanos, eu espero que eles não tenham ido passar o feriado no México. No mais, agimos como porcos e só podemos pegar bripe de porco. Já que, de acordo com os médico " geralmente humanos não contraem esse tipo de gripe". `

Tenho aflição de escrever agora, já que o Sr. Anônimo faz questão de esfregar na minha cara várias palavras, inclusive as que eu não consigo encontrar. Eu não sei do que se trata Sr. A., mas ele faz questão de quase me humilhar. ( quase está muito longe de qualquer coisa)


Para essa semana:

Organizar matérias. Entender alguma coisa;
Resolver problema com a OI;
Comprar linha para a blusa de crochet que a Lídia vai fazer para mim;
Exercício físico;
Continuar projeto de autoria da faculdade;
Ir ao depatamento de Letras para dizer que preciso me formar até o fim do ano. preciso dizer isso por lá, afinal as palavras iniciam as ações etc. não é?
Trancar grego. Não é dessa vez que vou entender grego;
Escrever o conto para o Leonardo. tema mórbido;
Encontrar mais um entrevistado para o blog do bolha. ( isso se eles quiserem que eu continue as entrevistas do jeito que estou fazendo. Não sei se gostaram a entrevista que fiz com a Creuza);
Encontro semanal com as meninas;
Arrumar um trabalho;
Pegar um pouco de sol;
Fazer sombracelha;
Concluir todos os itens acima.






Uma primeira notícia a respeito do meu livro. Quando eu vi um e-mail da Professora Rosana eu nem abri, meu coração pulou. E se meu livro for uma M.? Deixei o e-mail lá, fui dar uma volta na sala. Que droga, eu não tinha ninguém para ler antes de mim.
Eu sei que a Professora é exigente e franca. Adiei. Andei,sentei, levantei. Depois de meia hora eu ainda estava nervosa e curiosa. Ora, mas que bobagem Camila, vá lá, se for uma M., é porque é uma M. e pronto.
Abri. Não vou colar aqui porque fica indelicado. Mas posso colocar parte dele:

Querida Camila, terminei de ler o seu No mundo da Lua! Parabéns! Sua escrita está cada vez mais segura e firme. A história tem ritmo, pulsação, contagia desde a primeira até a última página...

Na verdade não disse nada além a respeito do livro. Ela disse para conversarmos semana que vem, pessoalmente. Bom, está certo que se ela não gostasse, ela não precisava falar que o livrocontagia desde a primeira até a última página. Poderia dizer, sei lá, um livro agradável e pronto.
Eu só tenho a agradecer toda a paciência dela, primeiro de ler as 120 páginas de um livro, em meio a tantos livros que ela tem que ler, e depois de tanta bola fora que dei com ela. Vocês não imaginam,,,, uma vez, uma das vezes, deixei um projeto de´pesquisa dela com documentos e informações pessoais numa banca de jornal. Foi um desespero. O problema que o cara da banca ligou para o Departamento de Letras da PUC, que constava no papel do projeto. Foi um Deus nos acuda, eu claro, daquele jeito. Aliás que jeito, com essa situação? Sempre deixando as coisas espalhadas pelo mundo. ( ah, meu celular foi achado de novo). Mas como li outro dia, que não sou estabanada, sou apenas uma pessoa que transborda.


Minha vida não está muito emocionante. Está diferente. Minha avó ainda se recupera e estou evitando sair. Sem saídas, sem festas, sem conversas, sem muita coisa pra contar.
Hoje a tarde foi mágica. Coloquei Bolero de Maurie Ravel. Música clássica, yeahh darling! É impressionante o efeito que essas músicas fazem em mim.
Primeiro fecho os olhos e vejo sempre a mesma cena: Um relógio no alto de um prédio. Depois a cena muda para algém que sobe uma escadaria correndo. Mas só vejo os sapatos e uma pequena parte do vestido cumprido de cor amarela. Parece uma escadaria de um desses teatros antigos.
Depois fico querendo ver mais, mas a cena se repete: relógio, depois os sapatos.
E nesse momento choro, choro, mas não é de tristeza. É porque fechar os olhos e ouvir música clássica te leva para uma viagem sem dimensões de tempo e espaço. Os sentidos se multiplicam. E por isso, sempre me emociono.
Então, enquanto entrava um vento fresco pela janela da sala, eu estava deitada no sofá, ouvindo Ravel, andando por um tempo que não existe. Minha avó ao lado tricotando um cachecol para mim. Lídia, a enfermeira debruçada na janela comentava a paisagem: uma flor vermelha e uma mulher que passava de bicicleta com um bebê nas costas.
(Num daqueles negócios, "sacos" ou cadeirinhas, não sei o nome, que os pais colocam nas costas.)

Mas ainda estou encucada, e se meu livro for uma M.?
Ah, e recomendo Adagio Cantabile da Sonata Nº8, em Dó Menor, Opus 13, Patética, do Beethoven.

Queridas, temos que ser versáteis, meio camaleoas, senão que graça tem?




pois é, agora além de sapo, apareceu leão, espantalho e homem de lata.

O leão é covarde. O homem de lata não tem coração. O espantalho não tem cérebro. Daí que eles vão até o Mágico de Oz para conseguir um coração, um cérbero e claro, coragem.

O sapo continua insubstituível.Ele não tem coração, nem cérebro, muito menos coragem. Mas é de pelúcia e é verde.

Vc me diverte anônimo!




Hoje o Arthur tentou me ensinar o hino do flamengo.
Ok que ele seja lindo, mas eu continuo torcendo para o botafogo.
Ele é o sobrinho da Paula, está aqui no Rio e fomos levá-lo para ver o Mágico de Oz no shopping da gávea. Eu nunca vi tanta criança junto. Depois da peça fomos falar com o Leão, com espantalho, com a bruxa boa e claro, com o homem lata etc etc.
Ah, eu até pensei que se eu não for rica o suficiente para adotar crianças, e se eu não consegui vender mais livros e não conseguir mais trabalho nenhum devido a crise, eu vou ser babá.

Eu ainda não consigo entender muito o anônimo... mas ele me deu uma ótima idéia. O título do meu próximo livro será: O monopólio do urso de pelúcia.

Ontem aprendi sobre utensílios ortopédicos para os pés. Hoje estou aprendendo sobre luta livre. Está tendo uma no canal 39. São os caras mais machões e gays que já vi.Ah, e eles ganham muito dinheiro com isso.




Logo pela manhã a gente é obrigado a perder um pouco da esperança, me parece que sim, a culpa é somente minha de manter manter o monopólio do sapo de pelúcia (será?), e o sol está lindo, a temperatura agradável, o outono está aí, mas sim, e daí?, continuamos ressabiados (seremos vítmas ou criadores dessa situação?), nos atrofiando cada vez mais com nossa esperteza, com nossa ignorância.
Tecnologia é o que não falta, renovações disso e daquilo, criam-se cada vez mais produtos e meios para o " bem estar do ser humano", há uma revolução nos nossos relacionamentos. Agora o homem está mais sensível, a mulher é dona do seu próprio nariz ( ele inclusive por ser fabricado do jeito que você quiser), os relacionamentos abertos já podem ser considerados cools, e experimentar todas as gentes e tipos é a nova onda, significa ter a caberça aberta, " sem fronteiras". Namorar, casar, ser fiel é quase coisa do passao. No discurso até parece que se trata de uma geração bem resolvida indiviualmente e coletivamente.
Será tudo isso uma máscara para fugir dos nossos anseios mais íntimos, ou não,...? (não sei)

Porque em meio a essa liberação de comportamentos, em meio a esse "respeito" às diferenças de estilos que adotamos agora, nos tornamos ao mesmo tempo seres humanos medrosos, cada vez mais enclausurados.
Parece contraditório, mas eu começo a perceber que ao mesmo tempo que seguimos com mudanças que parecem evoluir, ao mesmo tempo, obrigatoriamente regredimos ao passado. O medo está tomando conta das cidades, e de nós que moramos nelas.
Cada vez mais são contruídos condomínios fechados, quase feudos, constrúidos com segurança máxima, monitorados por câmeras e contendo dentro deles todas as oportunidades de diversão, com direito a restaurante, e loja de conveniência vendendo o que não pode faltar em casa, para assim não ter necessidade de sair do seu feudo e claro, correr o risco de ser atingido com uma bala perdida.
Outro cerco que se arma: a possibilidade de ter muros em volta das favelas, é claro por uma questão ambiental, proteção da áera verde ainda restante, mesmo que curiosamente nos últimos nove anos, houve crescimento de apenas 1,18% das favelas da Zona Sul , essas que inicialmente foram selecioandas para a construção do muros.
Ao mesmo tempo em que se criam leis para a urbanização da favela e projetos de desnvolvimentos sociais para seus moradores, pensa-se ainda em construir muros de três metros que por si só já agrega um valor simbólico. No mínimo estranho. Sugerimos um milhão de alternativas, evoluímos no discurso, mas imagine saber que em volta do seu bairro será contruído um muro? É inevitável nascer rancor. Nos sentimos invadidos e incomodados com as favelas, agora nascer e morar num lugar que você sabe ser "um câncer na cidade" é muito mais ameaçador.
As barreiras vão sendo contruídas, pouco a pouco, sendo por muros visíveis ou pelo medo invisível que já percorre a sociedade.
A cidade, que deveria ser o auge, exemplo de uma sociedade moderna, evoluída,está virando um campo de batalha, se já não é. E pior, antigamente bandido tinha cara e se assumia bandido, hoje em dia existem vários por aí usando uniforme de polícia, aquele que deveria proteger o cidadão.
E o que me apavora... em meio a essa nova sociedade moderninha, com conceitos abertos, livres de preconceitos, o medo e a desconfiança crescem nas mesmas proporções.
As cidades com seus espaços públicos, praças, museus e parques, parece uma idéia falida.


Tranquemos todas as portas e pratiquemos nossa liberdade de expressão, nossa "saudável" libertinagem atrofiados por trás das muralhas, na frente da tela de um computador.



O monopólio do sapo de pelúcia ainda reina.. mas me diga, a culpa é de quem?




21:56
Temperatura do quarto: gelado

Em cima da mesa do computador: um par de meia
quatro copos( toda vez que volto da cozinha , volto com um copo)
uma carteira do chapolin colorado
um estojo laranja
um dicionário
um bloco de capa preta com bolinhas brancas
fio dental Johnson Expansion Plus
um troço de plástico que não sei o nome, nem para que serve
um bloco para recados,lembretes etc
caixinha de ohikari
agenda 2009
uma caixa de lenço de papel

companhia: um sapo de pelúcia

na minha diagonal( direita): um violão que precisa de corda

na outra diagonal( esquerda): uma foto de Tiradentes
um poster de Fellini

Trilha sonora: Música de abertura da novela Caminho das Índias

No chão: um som que tirei do banheiro
um livro de Cecília Meireles
chinelo da Mari
chinelo meu
balança
um quadro que estou para pendurar faz tempo

acumulado com o dia de hoje:
dois pães
macarrão no almoço e no jantar
celular desaparecido
uma ida ao correio
uma passada no banco
leitura de Crime e Castigo
uma compra na loja de artigos ortopédicos.
duas horas de sono com muitos sonhos estranhos
conversa com minha cunhada via msn, ela de Toronto eu do meu quarto.
algumas atualizações bobas no orkut
uma mudança no layout do blog, graças a Dé.

Descoberta: existe um negócio separador de dedos do pé
meia ortopédica para o dedão do pé
meias em miniatura para o mindinho do pé
meia que proteje calcanhar, só o calcanhar
e mais outras coisas só para o pé e seus dedos.


preciso ainda essa noite:
assitir um bom filme
arrumar meu quarto
me conformar com a insônia

entender que minha companhia continuará sendo o sapo de pelúcia
Tudo bem, amanhã é sábado.




Hoje acordei me sentindo uma IMBECIL. Não sei o motivo, mas sabe quando você se olha no espelho e se acha uma imbecilóide? Essa sou eu.
No mais não consigo lembrar uma senha para a Dé finalmente modificar a cara desse blog. É porque tem uma senha que entro para postar e uma outra para modificar as ilustrações. Eu sei lá que senha é essa. Se não fosse a Dé, nada disso estaria aqui, ela é uma genia de criação para a internet, além de ser uma menina muito muito legal. Então é claro que depois dessa força toda eu só poderia criar uma personagem em homenagem a ela.
Mas voltando ao fato se ser uma imbecil, além de não lembrar essa senha estou com um problemão. Meu celular está bloqueado para fazer ligações! Isso me impede inclusive de dar toquinho a cobrar( uma grande estratégia usada para quem não tem crédito no meu celular).

Semana passada liguei 18 vezes para OI. Na última tentativa, depois de falar muito com aquela máquina programada, eu tive um dois ataques de choro via celular. É porque a máquina não parava de repetir: " Não estou entendendo, repita novamente o que deseja. Opção 1 para isso, opção 2 para aquilo, opção 3 para tal, e não tinha opção para o que eu queria. Daí eu gritava " GOSTARIA DE FALAR COM UMA DE SUAS ATENDENTES!!" Mas a máquina atrevida respondia que para eu falar com uma atendente eu deveria dizer o motivo da minha ligação,. Mas quem disse que a máquina entendia meus problemas, meus motivos de ligação? Ela não entendia e não passava para nenhuma atendente. FINALMENTE consegui enrolar a voz de mentira daquele robô que não sabe o que é TPM.
Uma atendente apareceu e ela era nordestina, tinha um sutaque de baiana sabe? Mas claro que não perguntei, só imaginei, o momento não era de conversa. Então não sei o que me deu, ela começou a me explicar porque bloquearam o meu celular. Eu já não entendia NADA que ela falava, para mim era tudo tão óbvio: eu paguei a conta, eles não tinham que cortar minha linha. Mas ela falava, falava e a minha bochecha começou a tremer. Quando fui falar com ela, sabe quando vc está segurando o choro? Mas aí quando começa a falar não consegue disfarçar? O choro chega mais forte ainda;;;;
Tudo que eu queria era deitar no colo de alguém naquele momento. Eu queria minha mãe, eu queria minhas amigas, eu queria até um namorado.
- Senhora, eu estou percebendo que está nervosa....
- Senhora Camila, fique calma, a senhora só tem que...
- Senhora...
Ela falava e eu só me perguntava para que tinha vindo ao mundo. Minha carreira literária estava acabada, eu não ia ter força para continuar. Eu passava mais tempo falando com a OI do que com as pessoas da minha família, do que com minhas amigas, nem na aula prestava mais atenção. (Inclusive passei minha aula inteira de Latim no corredor falando com o robô da OI).

Quando eu engoli o choro e resolvi falar, eu juro, juro, juro, a ligação caiu.

Então fora esse abacaxi que estou na mão, e mais algumas outras coisas, estou me sentindo uma imbecil hoje.

PS: Estou procurando um emprego. Não consigo ficar sem trabalhar. Mas o emprego tem que aceitar pessoas que chegam depois das 15:00 ( horário que termina aula).




Parte do Primeiro Capítulo do " No mundo da Lua". Parece que dia 6 de maio o livro está pronto. Não vejo a hora de saber se o pessoal vai gostar, preciso saber se presto ou não para escrever!!


Capítulo Um

Há, e acho o Justin Timberlake lindo. Ele exagera um pouco naquele rebolado, andando de um lado para outro, meio que parece uma pulga esquizofrênica em cima do palco, fica um pouco ridículo e não faz o mesmo efeito que um cantor de rock parado segurando uma guitarra. Mas ninguém é perfeito, e eu daria tudo para namorar um ídolo que todas as meninas do planeta querem namorar também. Quem não quer namorar um rock star? E quem não quer ter as roupas da Vanessa Hudgens, no armário? Sem esquecer daquele cabelo maravilhoso que qualquer menina da minha idade gostaria de ter, e não essa coisa minguada e passada que cresce da minha cabeça com uma cor fosca, nem louro, nem preto, mas sim castanho, uma coisa meio cor -de –burro- quando- foge, um termo completamente velho, mas que ainda acho perfeito para definir esses fios eletrizados e esquisitos que crescem da minha cabeça e que chamam de cabelo.
Ta bom que eu acho completamente absurdo e injusto porque a Vanessa Hudgens e assim como outras têm um armário do tamanho da minha casa e que com a minha idade elas já estavam rumo ao estrelato, indo nos melhores lugares, nas melhores festas, super magras e com peitos enormes. O pior de tudo, uma injustiça, é que as roupas que elas têm, elas ganham das grifes mais famosas e caras, justo quem pode comprar, ganha tudo sem gastar um centavo. Esse mundo está todo trocado mesmo. Eu custo para convencer meu pai a comprar uma calça de marca da coleção antiga que está em promoção no fundo da loja. Eu ainda saio da loja orgulhosa sabendo que vou desfilar com meu novo modelito, mas depois quando chego em casa e vejo que a Britney escolhendo todas as roupas da loja sem experimentar e eu fico me achando um pouco ridícula por me sentir feliz com uma simples calça.
Eu sempre quis estudar num colégio que tivesse escaninho, aqueles armários particulares, só para eu colocar as fotos das minhas amigas inseparáveis. No meu colégio não tem um refeitório para eu ir passando com uma bandeja escolhendo o que comer, nem existe uma mesa que eu possa sentar e ser ignorada pelas garotas populares. No meu colégio só existe uma cantina que vende pizza enrolada, um salgado que super engorda, coxinha, muito bom, mas que te deixa com bafo de frango e azeitona, alguns biscoitos, e outras coisas que se vê em qualquer lugar por aí. Come todo mundo em pé, como pode, ou então sentados naqueles bancos de cimento. Eu sempre quis estudar numa High School, ou naqueles colégios americanos particulares que as meninas usam umas mini-saias lindas, claro, porque sempre vejo os filmes e fico imaginando se faria parte do grupo das populares ou das loosers, fracassadas e perdedoras sem reputação que usam casaco de tricô. O que mais fico imaginando é se alguém lindo como o Justin Timberlake me convidaria para ir ao baile, com um buquê de flores na mão dizendo que eu sou a inspiração da vida dele, a garota mais fantástica do mundo. Aí eu desceria da escada com aquele vestido cintilante e diria: Ó JUSTIN! Demorei muito? Só tem uma coisa, na minha casa não tem escada. Aliás, não moro em casa, moro num apartamento. No meu colégio não existe ninguém tão bonito quanto o que vemos por aí nas revistas e na televisão, existem alguns tipos interessantes, mas nenhum deles fala coisas muito admiráveis. Pelo contrário, se abrem a boca, o ambiente fica pior. E óbvio que gosto e sou completamente apaixonada por um tipo desse. Não me pergunte o porquê, eu juro que queria escolher o nerd que fala coisas inteligentes, ou o tímido que é sensível, eu não ia sofrer e dormiria tranqüila sabendo que o menino que gosto só tem olhos para mim. Mas parece que já, desde os quatorze, tenho tendência a gostar de meninos que não dão a mínima para mim e que eu e a metade da torcida do flamengo são completamente apaixonadas. Ou seja, existem cerca de quarenta concorrentes no colégio disputando o coração do Victor, sem esquecer das minhas melhores amigas que também acham ele o máximo dos máximos. Temos que lidar bem com isso, caso contrário todas as meninas seriam brigadas entre si, só porque querem ficar com o Victor. Toda noite antes de dormir,




Eu precisava compartilhar isso com alguém.
Ainda bem que tenho esse pedaço aqui na internet porque senão ai de mim.
Ontem choveu muito aqui nessa cidade, da janela do quarto eu só vi um clarão rosa se espalhando pelo céu escuro. Eram os fogos de comemoração do ano da França do Brasil. Eu estava enfiada no moletom pensando no que a vida está reservando para mim. Éu corro que corro, faço isso e faço aquilo, como seguem as isntruções, ás vezes não, saio do eixo, mas quem não sai? Sigo, e acordo e durmo sempre aguardando um telegrama, um telefone, como se alguma coisa estivesse para mudar, alguma coisa lá fora está me esperando, eu sei que sim, só não sei o que.
Acho que todo mundo se sente um pouquinho assim, talvez seja culpa da televisão, da Discovery Chanel, não sei. Ai que vontade de viajar.
Mas enquanto isso não acontece, a gente nunca sabe o que está para acontecer, vou me encantando com as surpresas do dia a dia. Parece piegas e ridículo, mas o que não é ridículo? Nós somos seres pequenos perdidos numa galáxia....
Então,, ontem fiquei olhando a chuva e só não fui para o meio da rua porque minha avó está de cama, mas senão eu iria. Quando ela estiver melhor será a primeira coisa a providenciar: um banho digno de chuva. Enquanto nada muda, eu olho a chuva e já fico feliz com ela.

Hoje de manhã procurei minha certdão de nascimento. Estava organizando documentos, essas coisas. Daí dei de cara com horário de nascimento: 15:41h
Meu mundo congelou. Minha família sempre disse que nasci ás 16:15h.
Isso parece patético. Mas não é! Isso muda todo meu mapa astral, muda meu ascendente, alguns aspectos psicológicos e meu Deus, as previsões que meu astrólogo fez, e que paguei uma fortuna, juntando todas as minhas economias.
Liguei pra minha mãe que me deu uma bronca: Sei lá que horas vc nasceu menina! Tanto faz!
Tanto faz nada! Ela não entende a gravidade do problema.
Liguei para o meu pai:" Minha filha, acho que foi ás 16:15, mas não sei... liga para o hospital que vc nasceu".
É claro que liguei. E falei com Denílson. Pedi desculpas, afinal em meio a tantas ligações de emergência para um hospital, eu só liguei para saber a hora que nasci.
Mas ele foi um amor. Disse que infelizmente os nascidos em 1985 não possuem registros de horários de nascimento, mas que ia providenciar uma pesquisa no arquivo.
Sei lá como é essa pesquisa.
Mas estou aqui apavorada. Só porque agora, meu ascendente pode ser sagitário.
Dei nome, data de nascimento e telefone para Denílson, agora meu destino pertence a ele.

Talvez seja por isso que esse ano..... Não posso falar. primeiro concluirei minhas investigações.

Livro pronto dia 6 de maio. Estou doida para vê-lo na minha mão. Durmo pensando nele, nas história e como eu quero que meu livro vire um filme!!




Enquanto o trânsito estava repleto de carros estressados, em meio aos sons de buzinas histéricas eu passei com minha bicicleta. Pedalei até o arpoador na maior alegria, contemplei tudo o que tinha direito, bebi água de coco e ainda dei uma volta na Lagoa.Acordei com aquela felicidade boba, plena, rindo á toa, por nada, só porque viver é bom mesmo. Ainda faltam uns ajustes, sempre falta né?! Eu queria isso e aquilo, queria não, ainda quero! Mas enquanto esse dia ainda não chega, eu vou por aí, de bicicleta ou a pé, não tem problema.
Como meu irmão está fazendo quatorze anos resolvi levá-lo ao shopping para escolher umas blusas. É muito engraçado ver um irmão crescendo, a personalidade dele está se moldando, com seu jeito, seu gosto, suas manias, adoro perceber isso nos meus irmãos.
Fomos também ao cinema, mas coitado, só tinha aquele filme Divã, que fala das crises existênciais de uma mulher de 45 anos, tipo, com idade da nossa mãe. Como não tinha mais naaaaaaaaaada para ver, resolvemos encarar o filme, na fila da bilheteria só tinha senhora de meia idade. juro por Deus!! Chegamos a conclusão que no máximo,, o que ia acontecer era lembrar no futuro dessa furada, quando a irmã mais velha levou o irmão para assitir um típico filme de mulheres de meia idade!! Mas pelo menos temos histórias ( toscas ou não), que vamos juntando no decorrer da vida, para depois relembrar e contar para outras pessoas.
O filme foi legalzinho, e só. As velhinhas riram o filme inteiro e a gente mais delas do que das cenas do filme. Okkk, ok, passou, valeu a experiência.

A tarde R. me liga:
- Oi camila
- Oi R
- PO te liguei hoje...não consegui falar com vc mais cedo...
- Ahhhh, esqueci meu celular em casa, está no silencioso, deve estar na gaveta, por isso nem vi que me ligou...
- Camila, seu celular está comigo.
- Hãããã?? Como assim??
- Liguei para ele e quem atendeu foi a funcionária de um supermercado. Vc deixou seu celular no supermercado.
- Hummm???? Como assim??
- Deixou lá, a funcionária guardou e eu fui lá resgatar para vc.

Ó céuussssss. O que eu faço com essa cabeça?? O que eu faço????










Carol, Dé e Lua

( Alice está de férias, só até julho...! Mas se puderem dar uma chance para Lua, vcs não tem noção do que acontece na vida dela!!)






O que você faz quando:
- Seu pai fica bravo com você e resolve trancar sua televisão e seu computador no armário?
- Tem uma irmã que parecesse mais um chiclete?
- Sua mãe é diferente de todas as outras?
- O menino por quem você é apaixonada é louco por outra e ainda por cima, pede sua ajuda para conquistá-la?
- Descobre que seu pai está namorando escondido de você?
- Que suas notas na escola estão péssimas e que agora você vai ter que se consultar com um psicólogo chato que não te entende nem um pouco?
- Você quer ter uma vida de popstar, mas percebe que esse dia nunca vai chegar?

Essas são algumas perguntas que Lua tenta fazer a si própria todos os dias quando levanta e vai para a escola. Tudo parece completamente confuso na sua cabeça, ainda mais quando se tem aulas chatíssimas de matemática e uma família nada normal. Ela não sabe se isso é sorte ou não, mas a única coisa que a consola é sua criatividade. Vive desenhando e escrevendo suas vontades e dúvidas. Ao lado de Dé e Carol ela vive uma vida como qualquer outra garota sonhadora, esperando o dia em que todos seus sonhos se tornem realidade. Mas para que isso aconteça, é preciso que antes, ela enfrente todas as mil complicações que acontecem a sua volta. Quando ela menos espera começa uma grande aventura, a aventura que toda menina passa que é: crescer e tentar descobrir afinal quem nós somos.




De volta, agora é pra valer!
Meninas,
Me desculpem mais uma vez!! Esse negócio de blog ainda não entrou na minha rotina, passaram as férias, o carnaval, início das aulas e só agora resolvi voltar para ver se tinha um comentário no meu blog que tá parecendo mais uma tumba! A surpresa foi ver os comentários! Gente, eu pensava que tinham esquecido da Alice, sério, e sabe, com tanta confusão na minha vida, a melhor coisa do mundo é ouvir que vocês querem mais histórias, é saber que não tô sozinha nesse mundo, que compartilhamos de mundo diferentes, mas temos em comum um turbilhão de sentimentos.
Muita coisa aconteceu nesses últimos meses e no mês que vem lanço " No mundo da Lua". Estou com frio na barriga, sério! Afinal, parir um livro assim no mundo, não é tão fácil, ainda mais se tem o estilo um pouquinho diferente dos dois primeiros.
A Dé vai mudar a cara desse blog, aliás, Dé, tô esperando viu!!! Está lindo lindo, eu espero que vocês gostem.
No mais eu prometo achar assunto para postar todo dia, aliás, a gente sempre tem assunto, isso é o que não falta mesmo!!! Eu só tenho trauma de ser como Alice, falar demais, aí já viu, depois não tem como voltar atrás. Minha cara já ficou taxada no chão várias vezes! Eu não tenho a língua solta, mas assim, minhas mãos vão digitando e eu quase não tenho controle!!
Esse negócio de escrever ás vezes é maior do que a gente, vai crescendo, crescendo e ficando maior do que eu. Ai credo, não queiram ser assim!
Hoje o dia tá feio aqui no Rio. Não consigo me concentrar para nada, já se sentiram assim?? Fico andando pela casa sem saber para onde ir. Aí abro a geladeira para pensar, mas nada vem na minha cabeça. Nem coca cola tem para eu beber, afe!! Começo a ler um livro, e no segundo parágrafo vejo que não entendi nada do que li, recomeço tudo de novo, mas enquanto vou lendo minha cabeça voa voa, aí pronto. Desisto.
Existe uma teoria que fala do ócio criativo. É um negócio meio complicado, mas resumindo é fácil, a teoria diz que esses momentos de ócio, de nada na cabeça, dessa coisa parada pode fazer bem também. Faz com que você inclusive tenha várias inspirações!! Isso parece uma loucura né? Mas essa idéia é super respeitada e como gostei, estou aderindo. Então se um dia questionarem alguma coisa tipo, que vocês não estão fazendo nada, é só dizer: " Meu querido(a), estou curtindo meu ócio criativo!". Nada mais glamouroso não??

Do dicionário: Ócio: Descanso do trabalho; folga, repouso. Tempo que se passa desocupado, vagar, quietação, lazer, ociosidade. Preguiça, indolência, moleza.